A cobrança por maior qualificação para permanência no mercado de trabalho tem feito muitos jovens e adultos procurarem por escolas de idiomas. Isso porque a fluência em inglês ou outra língua é um filtro muito comum para os empregadores e pode abrir portas para diferentes experiências.
Confira a seguir a análise de alguns aspectos que garantem boas oportunidades de negócio no mercado de idiomas
Contexto favorável ao mercado de idiomas
Diante da alta taxa de desemprego no país, as pessoas enxergam a necessidade de cursos extracurriculares para incrementarem seu currículo e apresentarem diferenciais para uma boa colocação profissional. Com isso, o segmento de educação se destaca entre as franquias que mais crescem no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).
O segmento, que inclui as escolas de idiomas, apresenta lucratividade superior à média do setor de franquias e ainda tem outra vantagem: o trabalho segue o período letivo, diferentemente de franquias em shoppings centers, por exemplo, que precisam funcionar 365 dias por ano.
Na contramão do Brasil em crise, as redes educacionais de idiomas tiveram um crescimento médio de cerca de 25% nos últimos quatro anos. Parte desse crescente interesse se deve aos grandes eventos internacionais que foram sediados no Brasil: Copa do Mundo e Olimpíadas. Obviamente não é só esse o motivo. Hoje, cada vez mais pessoas sabem que frequentar uma escola de idiomas é uma questão crucial quando se fala do futuro.
Motivações de quem deseja aprender inglês
Além do fato de que o inglês fluente costuma ser um grande filtro entre os empregadores, é uma ferramenta importante também para quem opta pela área acadêmica. A maior parte do conhecimento produzido no mundo vem de outros países. Infelizmente o Brasil não é uma referência em produção científica. Frequentando uma boa escola de idiomas, as pessoas se tornam aptas a consultar pesquisas e informações direto da fonte, sem precisar aguardar por publicações traduzidas, que às vezes demoram anos para serem lançadas.
Outra razão que leva os brasileiros a buscarem aprender um novo idioma são os intercâmbios. De acordo com dados da associação de agências do setor, a Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), em 2017, o mercado brasileiro de educação estrangeira atingiu a marca inédita de 302 mil pessoas estudando no exterior.
As possibilidades para estudar fora são muitas: programas de mestrado e doutorado aparecem com alta procura, mesmo com a queda do investimento público em bolsas de estudo. A demanda por cursos de graduação e certificados profissionais estrangeiros também aumentou. Sem contar as opções mais tradicionais, como cursos de idiomas com trabalho temporário e pacotes de férias para adolescentes, sendo esses tipos de programa os mais realizados por brasileiros.
A modalidade que permite trabalhar legalmente em outro país, viabiliza que até mesmo pessoas que têm pouco dinheiro para bancar os custos possam realizar um intercâmbio – o que explica a amplitude de público no mercado de idiomas.
Tendências no mercado de idiomas
Antes de se aventurarem em solo internacional, as pessoas buscam pelo menos dominar o nível básico do inglês, e é isso que torna o ramo das escolas de idiomas uma aposta certeira. Esse mercado, no Brasil, conta com excelentes opções de investimento que iniciam com a educação logo na infância e chega até opções de cursos profissionalizantes e treinamentos focados em crescimento de carreira.
No entanto, existe uma tendência: a ideia que se tinha há alguns anos sobre ficar muito tempo nas escolas para obter a fluência em um novo idioma é uma realidade ultrapassada. O momento atual pede bons resultados em menos tempo.
Por isso, é importante contar com uma metodologia bem estruturada que contemple aulas dinâmicas, com uso de novas tecnologias e que promovam uma verdadeira imersão no idioma, inserindo os alunos em contextos reais de comunicação. Uma metodologia atestada e que conquista resultados rápidos pode ser a chave para um negócio de sucesso.