Estimular o aprendizado não é uma tarefa fácil — sobretudo quando não existe motivação. E a ciência dá a solução! A utilização de recursos que produzem a dopamina — substância química liberada pelo cérebro que desperta a sensação do prazer — facilita o processo de ensino.

Desempenhando várias funções no organismo, a dopamina surge em situações positivas e quando vivencia-se uma experiência agradável, gerando o bem-estar do indivíduo. Mas o que isso tem a ver como as aulas de inglês? Tudo!

Os profissionais da educação necessitam criar alternativas que contribuem com o aumento da dopamina — que, consequentemente, está atrelada à motivação nos estudos, tornando o processo de ensino mais prazeroso e fácil.

Portanto, vamos partir para a prática e, a seguir, apresentar opções excelentes para você engajar alunos na aula de inglês. Continue a leitura!

Aposte na tecnologia

Os recursos tecnológicos revolucionaram a educação, criando um leque de possibilidades para os professores. Encare os aparatos como mecanismos que auxiliam no aprendizado!

Aulas em três dimensões, aplicativos escolares e plataformas, por exemplo, são alternativas que darão um upgrade nos processos de ensino, facilitando o aprendizado — além de tornar o ambiente acadêmico mais dinâmico e interessante. Não perca tempo e utilize a tecnologia em prol da educação — ela, com certeza, pode ser uma aliada poderosa e extremamente eficaz.

Acredite no poder da interação

A adoção de algumas práticas pode tornar o processo de aprender uma outra língua muito mais simples. É o caso de atividades interativas, como jogos, trabalhos em grupos, apresentações e passeios.

Com o intuito de romper o estado de inércia e de sujeito passivo da turma, os exercícios interativos incentivam a participação e colaboração dos alunos, tornando-os indivíduos responsáveis pela construção do seu próprio conhecimento.

Invista em complementos visuais e sonoros

Não há quem resista a um bom filme ou música, independente da circunstância! Assim, elaborar um plano de aula que inclua recursos extras pode ser o que faltava para tornar o curso de idiomas mais atrativo.

Tocar um hit do momento, criando atividades correlacionadas à canção, por exemplo, torna a aula mais interessante — além de ativar partes específicas do cérebro que estimulam o aprendizado. E esse recurso também junta o aprendizado a uma parte rotineira da vida dos alunos, e demonstrar o uso prático do inglês é sempre uma boa maneira de engajar a turma.

Ensine além da língua

Enganam-se os professores que acreditam que o ensino de um idioma restringe-se apenas à transmissão de conhecimentos pertinentes à forma de falar e escrever. A língua está inserida em um contexto específico, que pertence a uma cultura e hábitos particulares.

Expressões locais, gastronomia e costumes — tudo pode ser apresentado nas salas de aulas. Acredite, essa abordagem dará uma dose extra de motivação aos alunos!

Com essa premissa em mente, a criação de ambientes lúdicos e representativos é uma ferramenta e tanto para engajar alunos. Chegar na escola e se deparar com bandeiras de diferentes país, com comidas estrangeiras e com os professores vestidos em trajes característicos, por exemplo, mostra-se um meio eficaz — e divertido — de ensino.

Crie momentos de surpresa

Relacionada a palavras de cunho negativo, como repetição e cansaço, a ideia de rotina não costuma ser bem vista na sociedade. Por outro lado, as surpresas são responsáveis por gerar sentimentos positivos e estimulantes, fator que pode ser um diferencial na aula.

Uma opção é a apresentação de convidados especiais, ou atividades de recompensação — o importante é criar momentos de surpresa, proporcionado aos alunos experiências únicas e diferentes.

Estimule o conhecimento

Enquanto educador, não se importe tanto com as notas! O essencial, aqui, é tirar os estudantes da zona de conforto — priorizando o aprendizado acima de tudo. Preocupe-se, sobretudo, com o desempenho do estudante. Também é fundamental encarar cada aluno como um indivíduo, com suas particularidades e restrições.

Por isso, não faça as mesmas cobranças a toda a turma, sem avaliar a condição de cada aluno. Aliás, cobranças em excesso são vistas, em algumas situações, como vilãs! E, de qualquer jeito, assimilar o conteúdo e absorver o conhecimento é mais importante do que um bom resultado no teste.

Estabeleça metas

É fato que a determinação de metas ajuda a concretizar os planos estabelecidos. A expressão chave nesse contexto é — desafie os alunos. O mínimo nunca deve ser o suficiente. Impulsione os estudantes em busca do melhor!

Porém, não estipule, de forma alguma, propostas que jamais serão alcançadas. Ao perceber que as metas são impossíveis, o estudante se sentirá totalmente frustrado e, consequentemente, desestimulado — o que tem péssimos resultados para o processo de ensino. Essa dica vale tanto para a vida acadêmica, quanto para a pessoal e profissional.

Cultive relações amigáveis

Lembra aquele professor sisudo do colégio, do qual você tinha medo até de direcionar o olhar? Aposto ainda que, devido ao medo, muitas vezes você preferia ficar com dúvidas do ter que conversar com ele — não é mesmo?

Então, agora que os papéis se inverteram, não seja o professor carrasco! Conquiste a confiança dos estudantes e garanta, assim, um relacionamento amigável. Criar vínculos, mostrando preocupação não só com o desempenho acadêmico, é uma forma extremamente eficiente de engajar alunos.

Administre adequadamente os horários das aulas

A gestão do tempo de aula está indiretamente ligada com o aprendizado — por isso, bons professores de inglês sabem administrar corretamente o seu horário. Segundo especialista, o indicado é que os docentes se organizem para falar durante, no máximo, 20% do tempo total da aula.

Importante recurso no processo de aprendizado, a conversação precisa ser uma constante nas aulas de idiomas. Não caia no erro de estruturar aulas em formatos massantes, apresentando apenas conteúdo em cima de conteúdo. Dê espaço para os alunos conversarem e se expressarem!

Acredite na importância do feedback

Críticas construtivas e análises sobre as falhas configuram-se como instrumento essencial no processo de ensino. Evite expressões superficiais, sem devidas explicações, como “está certo” ou “está errado”. Essas podem, sim, ser utilizadas — desde que acompanhadas de uma avaliação mais aprofundada, apresentando claramente o motivo que torna a atividade correta ou não.

No universo escolar, não existem fórmulas mágicas — assim, os docentes precisam sempre se reinventar, explorando as novidades do mercado como meio de engajar alunos. Além dos recursos tecnológicos, características individuais dos professores são determinantes para  tornar uma aula mais dinâmica ou entediante. Seja flexível, alegre, amigo e inovador! Pode parecer difícil — mas, com um pouquinho de força de vontade e dedicação, tudo é possível. E não se esqueça: smile, smile, smile – pois nada se compara a arte do sorriso no processo de cativar pessoas.

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