A franquia é uma modalidade de negócio cada vez mais explorada. No campo educacional, existem franquias de diversas instituições espalhadas pelo Brasil. Mas, apesar do crescimento, as dúvidas sobre o tema ainda incomodam algumas pessoas.
Será que realmente vale a pena abrir uma franquia? Será que não vou ter somente prejuízos? Descubra as respostas para essas perguntas entendendo as vantagens em abrir uma franquia em cidades do interior!
Baixos custos
A primeira vantagem refere-se aos custos. Enquanto nas capitais e metrópoles o preço do metro quadrado em locais estratégicos pode ser muito elevado, nas cidades do interior, ainda é possível encontrar terrenos bem situados por preços bem menores.
Considere, por exemplo, que você só encontrará terrenos por preços melhores nas grandes cidades em áreas pouco recomendáveis, o que não acontece nas cidades interioranas. Ou seja, um dos primeiros passos para abrir uma franquia — a aquisição de um terreno ou mesmo de um imóvel pronto —, já implica custos menores. Os materiais usados para construir ou reformar o imóvel também são mais baratos que nas capitais.
Caso se decida pelo aluguel, as cidades menores também oferecem imóveis a preços melhores. E, como as distâncias são sempre menores, não existe a necessidade de uma localização tão privilegiada.
Público mais bem definido
Em uma capital, o público é bem mais diversificado e às vezes até mais difícil de ser alcançado. Nas cidades do interior, o público fica bem mais reduzido e orientado para o empreendedor.
O interesse em aprender e estudar existe em todas as cidades e, em cidades de menor porte, as pessoas interessadas estão mais concentradas, mais próximas umas das outras. Em cidades maiores, a distância e a densidade populacional podem ser empecilhos para a definição de um público-chave.
Baixa concorrência
Nas capitais e metrópoles, o sistema de franquias cresce cada vez mais rápido, e as unidades franqueadas já estão situadas nos melhores pontos, deixando um espaço mais limitado para as empresas novas. Se há uma concorrência elevada, as dificuldades são certamente maiores, a competição é mais difícil e é necessário recorrer a diversas estratégias para captar e fidelizar clientes — e nem sempre elas funcionam, e o empreendedor precisa desistir para não acumular dívidas e prejuízos.
Por exemplo, digamos que você abra uma franquia de uma escola de espanhol, inglês ou outro idioma em uma cidade de 20 mil habitantes onde não existam concorrentes. A maioria das pessoas que deseja ou precisa aprender inglês vai procurar seu negócio, já que não há outras ofertas. E o fato de sua franquia ser uma pioneira será sempre um grande diferencial.
Mão de obra barata
Cidades interioranas têm gerado mais empregos que os centros urbanos complexos, com a vantagem de que as remunerações costumam ser bem inferiores. Isso significa que os profissionais que atuam em cidades menores recebem, geralmente, menos que aqueles que moram em cidades maiores. Não se trata de exploração econômica: nas regiões do interior, o custo de vida costuma ser mais barato, nem sempre há a necessidade de pagar por transporte para se chegar ao local de trabalho ou mesmo gastos com refeições (o profissional pode ir almoçar em casa tranquilamente). Todos esses fatores propiciam um salário menor, mas suficiente para garantir uma boa qualidade de vida ao funcionário.
Demanda reprimida
Por outro lado, devido às limitações que as cidades interioranas apresentam no que se refere às oportunidades de educação e de lazer, muitos moradores de deslocam para cidades maiores a fim de suprir seus desejos e necessidades.
A partir do momento em que se oferece na própria cidade o que eles buscam fora dela, não haverá mais necessidade de deslocamento e de maiores custos. Essas pessoas passarão a usar os serviços e produtos oferecidos mais perto de seu lar.
O nível deficiente das opções de consumo das cidades pequenas pode desencadear uma população muito interessada em novidades, um público que está esperando que essas inovações cheguem ao seu alcance para que seja possível consumi-las.
Abertura de shopping centers
Outro ponto a favor da abertura de franquias em cidades do interior é que muitas delas estão otimizando seu comércio. Esse impulso comercial se dá principalmente por meio da construção de shopping centers, os quais, devido ao seu dinamismo e à reunião de diferentes lojas, contribuem para inovar o cenário econômico local e dar mais vida às atividades comerciais.
Os shopping centers favorecem o surgimento de novas marcas e novas empresas, inclusive de franquias. Independentemente do tipo de atividade que exerçam, as franquias concentradas em shopping centers podem ter muito sucesso, atraindo um público mais entusiasmado e sedento de novidades.
No campo educacional, isso pode ser ainda mais relevante. É o que vem acontecendo, por exemplo, com as faculdades a distância, que aproveitam cidades pequenas, que oferecem menos oportunidades de ensino, para conquistar alunos e faturar mais. Os shopping centers servem, inclusive, como focos de divulgação de seus serviços, atingindo um número alto de pessoas que se concentram em um local específico.
Alto consumo pela população do interior
Conforme explica Luiz Barreto, presidente nacional do Sebrae: “De cada R$ 10,00 gastos no Brasil, R$ 4,00 correspondem ao consumo efetuado no interior. Esse cenário confirma a existência de um ambiente promissor para os pequenos negócios, […] metade da população brasileira vive nessas cidades e essas regiões vêm apresentando um crescente desenvolvimento econômico”. Se existe consumo elevado, existem chances de o negócio dar certo. O segredo para uma empresa obter sucesso é encontrar público consumidor.
Lembre-se de que toda novidade desperta a atenção e atrai o público. Essa atração será ainda maior se a inovação corresponder a uma necessidade dos moradores, ou seja, ser for algo de que eles realmente precisavam, mas que a cidade ainda não oferecia.
Divulgação otimizada
Enquanto nas cidades com maior população e maior área é preciso investir muito em marketing para se tornar conhecido, em uma cidade com 50 mil habitantes, a divulgação acontece de forma natural, sendo o boca a boca uma ferramenta muito eficiente.
Os funcionários e o empreendedor podem interagir pessoalmente com as pessoas, sem ficarem na dependência de recursos mediadores, como as mídias tradicionais (jornais, rádio, TV) ou mesmo as digitais.
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